Em junho de 2014, Le Mans, a mais tradicional corrida de resistência do mundo, chegava à sua 82ª edição. Durante os treinos oficiais, o piloto francês Loic Duval, da equipe Audi Sport, sofreu um grave acidente que assustou a todos os presentes e causou consequências impactantes para a segurança do automobilismo.
O acidente aconteceu na quarta-feira, dia 11 de junho, quando Duval perdeu o controle do carro na curva “Porsche”, a mais rápida do circuito, e atingiu a barreira de proteção a mais de 250 km/h. A batida foi tão forte que o carro se desfez e o piloto foi imediatamente levado para o hospital com lesões na cabeça e na coluna.
O impacto do acidente foi sentido em todo o mundo do automobilismo, que ficou chocado com a violência da batida e preocupado com a segurança dos pilotos. O caso de Loic Duval, que felizmente sobreviveu, levou as autoridades a reverem os protocolos de segurança e a implantarem medidas para prevenir futuros acidentes.
Entre as medidas adotadas, destacam-se a melhoria das barreiras de proteção, a instalação de sensores em pontos críticos do circuito para monitorar a velocidade dos carros e o aumento do número de inspeções técnicas e médicas para garantir a integridade dos veículos e dos pilotos.
Outro ponto importante foi a revisão dos pneus, que antes eram escolhidos pela equipe sem acompanhamento da autoridade responsável. A partir de então, a FIA (Fédération Internationale de l'Automobile) passou a selecionar e fornecer os pneus para garantir sua qualidade e segurança.
Além disso, a equipe Audi Sport, que havia sofrido com o acidente de Duval, passou a investir ainda mais em tecnologia e capacitação para seus pilotos, visando garantir a máxima segurança e desempenho de seus veículos.
Passado o susto e a tensão do acidente, o automobilismo segue lutando para garantir a segurança dos pilotos e evitar novos incidentes como o de Loic Duval em Le Mans. Com a implantação de medidas e protocolos cada vez mais rigorosos, a expectativa é que o esporte evolua cada vez mais na segurança e conforto dos pilotos, mantendo a adrenalina e emoção que fazem do automobilismo uma paixão mundial.
